Paraná - O valor previsto é de R$ 871,3 milhões em cinco anos. A ideia da gestão estadual é criar um programa de atendimento ao paranaense que reúna vários serviços públicos, no mesmo local. Uma iniciativa similar ao Poupatempo, de São Paulo. O consórcio escolhido vai operar e manter 20 unidades físicas em cidades do Paraná.

Segundo o Governo Estadual, a empresa atendeu aos criterios técnicos e de preço, além de ter sido habilitada na prova que demonstra a capacidade do grupo de cumprir o atendimento. O processo agora segue para assinatura do contrato.
O detalhe é que o andamento do processo segue sendo alvo de questionamentos por parte de uma das empresa interessadas no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Um levantamento do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) apontou possível sobrepreço de 6000% e indícios do que seria um direcionamento de licitação.

Relatório do TCE-PR mostra supostos problemas com edital do Governo do Paraná
O Governo do Paraná, no entanto, defende que não existe nenhuma ilegalidade e que ajustes e modificações já foram feitos no regramento para a concorrência, sem que haja agora problema para tocar o processo.
O Tribunal de Contas do Paraná informou ter recebido a manifestação da Secretaria da Administração e Previdência do Paraná com explicações sobre os apontamentos de supostos problemas na licitação. Esse material foi encaminhado ao relator, conselheiro do TCE, Durval Amaral, que agora está sob nova análise das áreas técnicas, antes de seguir para o parecer e julgamento de mérito pelo Pleno- o que não tem prazo para acontecer.
A coluna procurou o Tribunal de Justiça do Paraná , mas ainda não obteve retorno.
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