Quem são e onde estão os acumuladores de Curitiba? A prefeitura da Capital está com um projeto que irá traçar o perfil das pessoas que guardam grande quantidade de objetos sem valor ou mantém animais domésticos em condições inadequadas. Até o momento, já foram detectados 189 acumuladores em Curitiba.

O projeto é inédito e ocorre em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Equipes estão percorrendo residências em bairros da administração regional do Portão, como fase piloto deste mapeamento. Nesta fase, que deve durar um mês, serão vistoriados cerca de 20 potenciais acumuladores. O período também servirá para validar o questionário e o formulário de atendimento, aplicados pelas equipes nas residências visitadas.

Após os bairros da Regional do Portão, todas as outras regiões da cidade irão receber a visita dos técnicos para aplicação dos questionários nas residências com perfil de acumulação de objetos ou animais. “Este é um trabalho inédito no Brasil. Curitiba ao estabelecer uma ação como esta, poderá mapear a situação e ter base para planejar ações para diminuir os danos causados por essa situação”, disse o diretor do departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Alexander Biondo.

O objetivo de fazer mapeamento e diagnóstico dos acumuladores da cidade é poder, a partir disto, desenvolver um plano de ação estratégico para atuar em situações de risco, como incêndios, alagamentos ou mesmo em caso de morte do proprietário da casa, além de oferecer o tratamento adequado a cada situação.