A Prefeitura de Curitiba solicitou autorização da Câmara Municipal para pedir R$ 700 milhões em empréstimos para financiar a construção da primeira linha de metrô da cidade. Cabe aos vereadores autorizar ou não o empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A proposição começou a tramitar nesta segunda-feira (4).
“A implantação do metrô de Curitiba deverá proporcionar vários benefícios que contribuirão para o desenvolvimento socioeconômico ao longo do traçado, estendendo-se as vantagens aos bairros transpassados e aos municípios limítrofes, através da Rede Integrada de Transporte”, diz o Executivo, na justificativa do projeto.
“Na fase de construção haverá um aumento na geração de empregos diretos, estimados em mais de 2 mil, além dos indiretos. Parte dos empregos deverá ser mantida”, completa.
A mensagem do Executivo também aponta como benefícios do novo modal viário a redução do tempo de deslocamento e a redução da poluição atmosférica, da produção de ruídos e do risco de acidentes.
A primeira linha do metrô, segundo o projeto definido pela prefeitura, terá 17,6 quilômetros de extensão, com 15 estações. Do custo total estimado (R$ 4,5 bi), R$ 1,8 bilhão serão provenientes do orçamento geral da União, a fundo perdido. Assim como a prefeitura, o governo do Paraná também entrará com uma contrapartida de R$ 700 milhões na obra.