Edital era para comprar 40 caixões (Foto: Ilustrativa/Reprodução)

Em um trecho, o edital chama de “serviço funerário adulto especial (gordo, baleia)”

Com os termos “gordo” e “baleia”, um edital publicado pela Prefeitura de Três Corações, em Minas Gerais, gerou polêmica. A licitação destinada a serviços funerários justificou o uso dos termos por ser “usual” no meio, segundo a nota publicada pelo executivo municipal mineiro.

Em um trecho, o edital chama de “serviço funerário adulto especial (gordo, baleia)” com medidas que variam entre 1,90m de comprimento, 0,40m de altura e 0,60m de largura.

A prefeitura, por meio de nota, negou que tenha inserido o termo de forma pejorativa.

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Leia na íntegra:

“O Poder Executivo de Três Corações esclarece que os termos ‘gordo, baleia’, utilizados no processo Licitatório de Serviço Funerário, referem-se aos tipos e denominações de urnas e não guardam quaisquer referências pejorativas ao peso das pessoas que a utilizarão. Essa nomenclatura provém dos próprios fabricantes de urnas, tratando-se de terminologia regular e comum no meio funerário. Vários órgãos federais, estaduais e municipais utilizam-se dessa denominação, inclusive a Marinha do Brasil a utilizou em seu Pregão nº 023/2017.

Dessa forma, o Poder Executivo de Três Corações nunca teve o intuito de ofender ou causar constrangimento a qualquer pessoa, agindo estritamente dentro dos limites legais. Contudo, caso qualquer cidadão tenha se ofendido, receba nesta oportunidade, formalmente, o pedido de desculpas do Município que, para evitar futuros transtornos, procurará outros fornecedores que se utilizem de nomenclaturas politicamente corretas, obviamente respeitando o princípio licitatório da busca pelo menor preço”.