Em greve desde a manhã desta segunda-feira (8), os servidores do Samu de Maringá foram chamados pela prefeitura para negociação. A administração ofereceu aumento na frota de ambulâncias, mas descartou a possibilidade de reajuste salarial. Por isso, a paralisação continua por tempo indeterminado.
Segundo o Sismmar (Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá), a prefeitura informou que não concederá aumento aos socorristas, mas a categoria será contemplada na revisão do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), que deverá ser feita em novembro. Até que a revisão aconteça, os socorristas exigem o pagamento de R$ 450 de gratificação mensal para todos os servidores.
Decisões
Para os socorristas externos, a administração prometeu pagar insalubridade de 40% e, aos internos, 20%. A prefeitura também propôs o aumento no número de ambulâncias próprias do Samu, processo que deve levar de dois a três meses. Já o pagamento da gratificação terá que ser analisado.
Prefeito não estava na reunião
Carlos Roberto Pupin, prefeito de Maringá, não participou da negociação porque está em viagem em Brasília. Para representá-lo, o procurador geral Luiz Manzato, os secretários da Fazenda, José Luiz Bovo e de Recursos Humanos, Gilmar Silva, se reuniram com os servidores.