A jornalista Cristina Graeml, que disputou as últimas eleições para concorrer à Prefeitura de Curitiba, afirmou que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de estado é uma “construção narrativa”. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan FM, na manhã desta quarta-feira (19).

“Eu vejo que essa denúncia é uma construção narrativa ainda no processo que já vinha desde a eleição do Lula e do 8 de janeiro para confimar o que eles querem que seja verdade”, defendeu a jornalista, que também é pré-candidata ao Senado nas eleições de 2026.
Graeml citou a “queda histórica de popularidade” do atual presidente e uma pesquisa recente que teria apontado Bolsonaro a frente de Lula nas intenções de voto para a Presidência da República em 2026 como um cenário propício para a apresentação da denúncia.
Graeml defende Bolsonaro
“Eu acho que essa pressa em tentar condenar pessoas por crimes que mais da metade dos brasileiros sequer enxergam que existiu é significativa do momento atual do governo. O procurador que apresentou a denúncia foi indicado por Lula”, continuou Graeml.
Recentemente, Cristina oficializou a filiação ao Podemos durante um evento realizado no Salão Verde do Congresso Nacional, em Brasília. Ao lado da presidente do novo partido, Renata Abreu, a política declarou que será candidata ao Senado em 2026.
Denúncia da PGR
Investigação da Polícia Federal, na qual a PGR se baseou nas denúncias, concluiu que Bolsonaro e outras 36 pessoas teriam articulado realizar um golpe militar em caso de derrota nas Eleições Presidenciais de 2022.
A Polícia Federal indiciou os suspeitos pela tentativa de golpe pelos crimes de golpe de estado, abolição violenta do Estado democrático de Direito e organização criminosa. Somadas as penas desses crimes podem chegar a 28 anos de detenção.
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