O impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deve ser “prioridade número um”, de acordo com a jornalista Cristina Graeml, pré-candidata ao Senado nas eleições de 2026 pelo Podemos (PODE). Candidata derrotada no segundo turno na disputa à Prefeitura de Curitiba nas últimas eleições, a jornalista deu a declaração durante entrevista ao programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan FM, na manhã desta quarta-feira (19).
Graeml defendeu que Moraes é o responsável pelo “desmonte do Estado de direito no Brasil”.
“É a prioridade número um o impeachment do Moraes. Eu já fui pra todas as manifestações de rua, ja usei boné, camisa “Fora Moraes”. O Alexandre de Moraes é no atual momento o responsável pelo desmonte do Estado de direto no Brasil. Essa é a minha visão e a visão majoritária da direita brasileira. Vamos resgatar o Brasil dessa ditadura da toga”, afirmou a pré-candidata ao Senado.
Graeml defende impeachment de Moraes; ela é pré-candidata ao Senado
A jornalista disse que logo após as eleições para o cargo de prefeita de Curitiba começou a receber convites de vários partidos. Recentemente, Cristina oficializou a filiação ao Podemos durante um evento realizado no Salão Verde do Congresso Nacional, em Brasília. Ao lado da presidente do novo partido, Renata Abreu, a política declarou que será candidata ao Senado em 2026.
Ela destacou que segue sendo oposição ao tual prefeito da capital paranaense, Eduardo Pimentel, e que aceitou o convite do Podemos, entre outros motivos, porque recebeu a garantia de que poderia ser candidata a qualquer cargo que escolhesse. A ideia é resgatar o protagonismo do Paraná no Senado.
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“No Senado todos os estados têm o mesmo peso e o Paraná não aparece. E o Paraná é muito importante, importante no agronegócio, no combate à corrupção, aqui tivemos a sede da Lava Jato, a maior operação contra a corrupção da história do Brasil”, destacou.
Denúncia contra Bolsonaro
Ainda na entrevista ao programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan FM, Graeml afirmou que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de estado é uma “construção narrativa”.
Investigação da Polícia Federal, na qual a PGR se baseou nas denúncias, concluiu que Bolsonaro e outras 36 pessoas teriam articulado realizar um golpe militar em caso de derrota nas Eleições Presidenciais de 2022.
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