Em entrevista exclusiva à Rádio Jovem Pan Curitiba, o deputado federal, Ricardo Barros (PP-PR), ex-líder do governo Bolsonaro, avaliou a possível abertura da CPMI do INSS no Congresso como uma “saia justa” para o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos- PB) e um grave risco para o governo Lula. “Pode ser fatal”, disse o deputado.

Confira a declaração de Ricardo Barros:
”CPI só sabe como começa, nunca sabe como termina. Para um governo fraco, como está o governo Lula, uma CPI pode ser fatal. É muito complexo isso, né? A CPI. O Ciro Nogueira declarou apoio à CPI. Hoje o Marcos Pereira, do Republicanos, está declarando apoio à CPI. Se as inscrições estivessem abertas iria a 300 assinaturas. Então, não importa as assinaturas, para que ela seja ou não instalada, que é uma decisão do presidente da Câmara. Hugo Motta está aí numa saia justa.”
Sobre as assinaturas de deputados da base do governo que apoiam a abertura da CPMI do INSS, Ricardo Barros- que já foi vice-líder de Lula e Dilma, líder de Fernando Henrique Cardoso e Ministro da Saúde de Michel Temer- declaerou que o comportamento dos parlamentares na Câmara Federal é meramente o reflexo de uma polarização que “interessa tanto a Lula quanto ao Bolsonaro” no Brasil.
Cada partido vai ter as suas divisões. A polarização é um problema muito sério na política do Brasil. É horrível para nós, porque a gente tem que defender o Brasil, não tem que defender regiões do Brasil, mas ela está estabelecida e interessa tanto ao Lula quanto ao Bolsonaro mantê-la. Então, vamos tentar uma solução que leve o Brasil para o centro, para aquilo que pensa o país, as pessoas e não a polarização.
Confira a declaração de Ricardo Barros sobre a polarização:
Barros ainda criticou decisões do Supremo Tribunal Federal, como as penas estabelecidas para condenados do 8 de janeiro e, por fim, defendeu a o tamanho da força política da Federação União Progressista afirmando que a composição se trata de “um novo paradigma que vai mudar o tabuleiro político” do Brasil.
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