Curitiba - Um perfil no Instagram do homem apontado como pivô da briga de rua com o deputado Renato Freitas (PT), no Centro de Curitiba, foi invadido por novos seguidores, comentários e curtidas nas últimas 24 horas. A página está em nome de Weslley, de 25 anos, que se apresenta como artista e educador físico. Ele tem 16,2 mil seguidores e apenas 11 publicações – a última feita no dia 3 de outubro.

Fotos e vídeos da página mostram um rapaz jovem, com estatura e corte de cabelo que lembram o homem que trocou socos e chutes com o deputado (nos vídeos da briga ele aparece de costas em vários momentos) na esquina das Ruas Vicente Machado e Rua Visconde do Rio Branco, na quarta-feira (20).
Não há nenhum post específico sobre a briga, mas o perfil foi inundado por comentários de pessoas motivadas pelo confronto físico que teve com Renato Freitas. “Cara! Deveria ter batido mais kkkk, mas foi muito bom”, escreveu um dos seguidores, que ganhou uma curtida do administrador do pefil.
“Ganhou mais uma seguidora, moço. Parabéns”, disse outra. “Mano, tá tudo bem? Agora só uma pergunta: pq não emendou a segunda no queixo? Mas foi top”, afirmou outro. Veja abaixo:


A reportagem encaminhou mensagem ao advogado do homem identificado como Weslley e aguarda resposta para confirmar se é o mesmo homem que aparece nos vídeos da briga. Assista aqui ao momento da troca de socos.
Renato Freitas diz que foi agredido primeiro
O deputado Renato Freitas divulgou, no seu perfil do X, um relato detalhado sobre o confronto físico com quem ele chamou de ‘pitboy’ Segundo ele, a briga teria sido motivada por “racismo ou extremismo ideológico”.
De acordo com Freitas, tudo começou quando ele acompanhava uma amiga no médico. Na saída, ao atravessar a rua, um motorista desconhecido teria avançado com o carro em direção aos dois.
O deputado afirma que, ao tentar identificar o condutor, o homem abaixou o vidro e passou a agir como um “pitboy”, xingando e intimidando para iniciar uma briga.
O deputado declarou ainda que interpretou a hostilidade como motivada por razões ideológicas ou raciais. Ele disse que não recuou diante das provocações, momento em que o motorista teria se afastado ao notar que o parlamentar não estava sozinho.
Pouco depois, segundo o relato, o homem retornou acompanhado de mais dois homens, gravando a cena e insistindo que o confronto deveria ser “mano a mano”.
O deputado afirma que buscou evitar que a discussão evoluísse para agressão física. Entretanto, ao desviar o olhar por um instante, teria recebido um soco na cabeça, dado de forma “covarde”, segundo ele.
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