Dez pessoas foram condenadas por crimes de fraude em licitações e desvios de verbas que deveriam ser repassadas a hospitais de Umuarama, Noroeste do Paraná.

As condenações seguiram denúncias feitas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) a partir da Operação Metástase, organizada pelo Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria – Núcleo Regional de Umuarama) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Núcleo Regional de Cascavel).
Alguns desses desvios de verbas que seriam direcionadas para atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive durante a pandemia da Covid-19.
Entre os condenados estão servidores e ex-servidores públicos municipais, empresários e profissionais como administradores, contador, advogado e assessor parlamentar.
As investigações revelaram a possível existência de duas empresas de fachada utilizadas por servidores públicos e dirigentes de uma entidade hospitalar filantrópica de Umuarama para emissão de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos.
Segundo as apurações, as duas empresas teriam sido responsáveis por emitir R$ 2.589.784,70 em notas frias, sendo R$ 1.772.900,00 relativos a supostas obras e serviços de reformas não executados e R$ 816.884,70 referentes a materiais hospitalares (como luvas cirúrgicas e máscaras) que não foram fornecidos.
As penas dos condenados variaram de 11 anos, 5 meses e 15 dias a até 13 anos e 4 meses de prisão, todas em regime inicial fechado, embora ainda caiba recurso à decisão.
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