O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou o pronunciamento transmitido em rede nacional na véspera do Dia da Independência, neste sábado (6), para enfatizar a soberania nacional e criticar políticos que, segundo ele, defendem interesses pessoais em detrimento do país.

Brasil não cederá a pressões externas
Em meio a atritos com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, Lula afirmou que o país não será “novamente colônia de ninguém” e reforçou a capacidade do governo de cuidar de sua população sem interferência externa.
“Defendemos nossa democracia e resistiremos a qualquer um que tente golpeá-la”, disse o presidente, acrescentando que os ataques ao Brasil estimulados por políticos em defesa de interesses pessoais são “inadmissíveis”.
Críticas a políticos e plano de regulamentação das redes
Sem citar nomes no pronunciamento, Lula criticou ações de deputados brasileiros nos Estados Unidos, que pressionam o governo norte-americano a impor sanções contra o país e autoridades brasileiras.
“Foram eleitos para trabalhar pelo povo brasileiro, mas defendem apenas seus interesses pessoais. São traidores da pátria. A história não os perdoará”, declarou.
O presidente também abordou a regulamentação das redes sociais, afirmando que elas não podem estar acima da lei e devem combater fake news, discurso de ódio, exploração sexual de crianças e adolescentes, golpes financeiros, racismo e violência contra mulheres.
Conquistas recentes do governo
Lula destacou medidas recentes de seu governo, incluindo a retirada do Brasil do Mapa da Fome, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil e uma megaoperação policial contra lavagem de dinheiro do crime organizado.
Manifestações de 7 de setembro
Neste domingo (7) movimentos sociais e apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizaram atos em São Paulo, na Praça da República, no centro do Rio e na Praça Zumbi dos Palmares, em Brasília. As pautas incluíram a rejeição da anistia, a luta pelo fim da escala de trabalho 6 x 1, a defesa da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a soberania nacional diante de sanções impostas pelo governo Trump.
Na capital federal, Lula participou do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, que reuniu cerca de 45 mil pessoas. O presidente afirmou, em discurso recente, que a batalha contra a anistia também precisa ser travada pelo povo, já que a extrema-direita mantém força no Congresso.
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