A maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) seguiu o voto do ministro relator Alexandre de Moraes, determinando medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Dentre as medidas está o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento entre 19h e 6h, assim como aos finais de semana.

Com a decisão, Bolsonaro fica proibido de sair do Distrito Federal, além de se comunicar com seu filho e deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), também investigado no inquérito, além de embaixadores e diplomatas de nações estrangeiras. O ex-presidente também está vetado de se aproximar menos de 200 metros de embaixadas e consulados.
Seguindo relatório da Polícia Federal (PF), referendado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro argumentou que há risco de fuga de Bolsonaro e tentativa de obstruir as investigações que apuram os atos do dia 8 de janeiro. O ministro aponta ainda que o ex-mandatário estaria atuando, junto ao seu filho, em prol de sanções de outros países contra o Brasil para influenciar em decisões do STF.
Até o fim da tarde desta sexta-feira (18), dois ministros, Criatiano Zanin e Flávio Dino, acompanharam o relator, aprovando as medidas cautelares. Cármen Lúcia e Luiz Fux têm até às 23h59 da próxima segunda-feira (21) para declarar seus votos.
*Com informações da Agência Brasil
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