Após a polêmica envolvendo uma tentativa de sequestro de um recém-nascido no Hospital do Trabalhador, em Curitiba, no última dia 12 de julho, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) discute uma proposta que tem como objetivo ampliar as medidas de segurança adotadas nas maternidades paranaenses.
De acordo com o texto assinado pelo deputado Michele Caputo (PSDB), o projeto de lei 345/2021 altera pontos da Lei Estadual 14.9931/2006, que regulamenta medidas de segurança por parte de hospitais, casas de saúde e maternidades a fim de impedir a troca de recém-nascidos em suas dependências.
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“É preciso aumentar a segurança das pulseiras de identificação e implantar um sistema de biometria, avanço tecnológico em prol da segurança das famílias nas maternidades, sobretudo no momento da alta hospitalar do bebê”,
Dentre as alterações previstas na proposta de Caputo, estão:
- Identificação posterior através de exame de DNA comparativo, em casos de dúvida;
- Utilização de pulseiras de identificação numeradas, com o nome completo da mãe, invioláveis, lacradas e indeléveis, para mãe e filho na sala de parto;
- Identificação rigorosa e controle de fluxo 24 horas por dia e sete dias por semana das pessoas que adentram às dependências das unidades de saúde, incluindo a realização de orientações de segurança aos pacientes;
Além de tais protocolos, a implantação de sistema biométrico de identificação atrelado às impressões digitais dos recém-nascidos e suas mães também está prevista no projeto.
De acordo com a Alep, a matéria ainda aguarda os pareceres das Comissões permanentes da Casa antes de seguir para as votações em plenário.