Curitiba - O Governo do Paraná solicitou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a desativação, em até 45 dias, de mais de 11 quilômetros da malha ferroviária em Curitiba. O pedido é feito após diversos acidentes envolvendo locomotivas na capital paranaense.

Esse trecho corresponde a malha ferroviária Rio Branco e corta bairros da Região Norte de Curitiba, como o Cabral e o Boa Vista. No dia 23 de julho, um biarticulado que trafegava pela Avenida Paraná foi ‘partido ao meio’ após ser atingido por uma locomotiva.
Segundo o Governo do Paraná, utilizam esse trajeto vagões que carregam cimento ao Porto de Paranaguá, no Litoral do Estado. Mas esses trens poderiam trafegar na malha ferroviária por meio de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, evitando o deslocamento por Curitiba. A capital paranaense conta com 80 passagens desse nível.
O Governo do Paraná também relatou que já iniciou discussão com a ANTT e o Ministério dos Transportes para a construção de uma nova linha férrea, que passaria por fora de Curitiba.
Essa discussão deve ser inserida no processo da nova concessão da malha ferroviária no Paraná, prevista para 2027.
Procurada pela reportagem, a Rumo, empresa responsável pela operação na malha ferroviária Rio Branco, disse que “atende o fluxo de cargas contratado, em cumprimento ao contrato de concessão e normas regulamentares da ANTT”.
Além disso, a empresa cita que seguirá “eventual diretriz determinada pelo Poder Concedente (Ministério dos Transportes e ANTT” sobre o pedido do Governo do Paraná e Prefeitura de Curitiba.
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