Manifestantes contrários ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reúnem na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, para protestar contra o atual Governo Federal durante a tarde deste sábado (2). 

Entre as principais pautas levantadas estão o impeachment do presidente, falta de emprego, má gestão durante a pandemia de Covid-19 e a inflação que assola o país.

Os atos foram organizados por lideranças da oposição de esquerda e centro, centrais sindicais e movimentos sociais em várias cidades do país. No Paraná, o ex-senador Roberto Requião (MDB) e os deputados federais Enio Verri (PT) e Zeca Dirceu (PT), entre outros, usaram as redes sociais para convocar o povo para as ruas. Veja:

Protestos no Brasil

No Rio de Janeiro, o protesto reuniu centenas de pessoas, com apoio de centrais sindicais e partidos de esquerda, e incluiu um enorme inflável em forma de botijão de gás que trazia a inscrição: “Tá caro? A culpa é do Bolsonaro”.

Manifestantes também se juntavam nesta tarde na Avenida Paulista, região central da capital de São Paulo, liderados por partidos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais.

Convocados para dar uma resposta às manifestações a favor de Bolsonaro no dia 7 de setembro, os atos contrários ao presidente reuniram partidos de centro-esquerda, centrais sindicais e movimentos sociais, entre eles MST, MTST, e as frentes Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular e a Frente Fora Bolsonaro, na tentativa de mostrar união e fazer número.

De acordo com os organizadores, os atos foram convocados para mais de 200 cidades pelo país, com destaque para a Avenida Paulista, com a presença de lideranças políticas. Segundo levantamento do portal de notícias G1, foram registrados atos contra Bolsonaro neste sábado em 60 cidades de 20 Estados do país.

Principal nome da oposição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi ao ato. Segundo uma fonte, Lula condicionou sua presença a de presidenciáveis de outros partidos, mas apenas Ciro Gomes esteve no protesto no Rio e deve estar também na manifestação em São Paulo, segundo a mídia local.

Houve uma tentativa de construir um palanque amplo unindo Lula, outros presidenciáveis e nomes de peso como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas o recuo de Bolsonaro nas ameaças golpistas, com a carta elaborada em conjunto com o ex-presidente Michel Temer, esfriou os ímpetos pelo impeachment em um primeiro momento, por partidos de centro como PSDB e PSD.