Por volta das 16h desta terça-feira (7), manifestantes a favor da democracia e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começaram a se reunir na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba. 

O protesto, organizado por movimentos sociais, organizações e centrais sindicais, tem como pauta principal a luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda, além das críticas à Bolsonaro pela “má gestão da pandemia de Covid-19 no país” e “ameaças antidemocráticas”.

O ato é uma resposta às manifestações convocadas pelo próprio presidente e por seus apoiadores, que tem entre as bandeiras levantadas a volta do voto impresso e a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a manhã, Bolsonaro discursou em Brasília e em tom de ameaça declarou que não aceitará que qualquer autoridade passe por cima da Constituição e cobrou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, a enquadrar a corte, afirmando que, se isso não ocorrer, o Poder Judiciário poderá “sofrer aquilo que nós não queremos”.

As falas do presidente preocuparam, mais um vez, líderes da oposição e ainda chamaram atenção de partidos que até então mantinham uma posição de neutralidade quanto ao governo bolsonarista como, por exemplo, o PSDB.

Assim como os atos pró-Bolsonaro realizados neste Sete de Setembro, as manifestações contra o governo federal acontecem em todo o país. No Paraná, foram confirmadas manifestações contra o presidente em Maringá, Londrina, Umuarama, Campo Magro, Guarapuava e Matinhos, além de Curitiba.