Paraná - Em entrevista ao jornal Ric Notícias Opinião, na Rádio Jovem Pan News, o vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins (NOVO) negou nesta segunda-feira (11) que uma possível candidatura ao Governo do Paraná em 2026 seja estratégia combinada com o time de Ratinho Júnior para atingir possiveis votos da direita em Sérgio Moro (União). Paulo que acaba de se filiar ao Partido Novo também negou a possibilidade de ser vice novamente em uma futura chapa: “Não que eu não esteja contente hoje e tal, mas enfim, já deu, né? “, disparou.

Paulo Martins que também é Secretário de Desenvolvimento Economico de Curitiba ainda declarou: “A minha cota de vice na vida esgotou.” Apesar disso, disse que segue feliz com a experiência na Prefeitura e pontuou: ” Está sendo ótimo, tudo certo, mas pra frente: não. Tem que ser outra coisa.”
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O vice-prefeito de Curitiba acaba de se filiar ao partido Novo, depois de “razões que inviabilizaram a minha permanência” no PL. Entre elas, a escolha de Filipe Barros (PL) para concorrer ao Senado pelo partido de Jair Bolsonaro, por exemplo.
Paulo também elencou motivos para concorrer ao Governo do Paraná em 2026 e negou que o movimento seja apenas um “balão de ensaio” para dividir votos da direita em Sérgio Moro, que hoje aparece à frente em pesquisas eleitorais: “Eu não pauto minha vida pelo Sérgio Moro”, disse Martins, que aliás confirmou ter conversado com Ratinho sobre os planos políticos futuros.
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A filiação na nova sigla, na última sexta-feira (8) teve presença de importantes figuras políticas e de dois possíveis candidatos à Presidência da República em 2026: Ratinho Junior (PSD) e Romeu Zema (NOVO). Perguntado sobre o nome que teria sua preferência para comandar o Brasil, Martins disse ser amigo de um e correligionário de outro e que portanto decidiu não sofrer por antecipação.
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Ainda sobre o quadro nacional, o vice-prefeito de Curitiba analisou o papel de Jair Bolsonaro e uma possível fragmentação com muitos candidatos de direita apontando uma série de incertezas, contudo:
“Ele tem um peso. A direita se viabiliza sozinha sem ele (Bolsonaro)? Não, não, porque vai fragmentar demais. Por mais que um candidato venha ocupar um grande espaço e o Bolsonaro tiver presente e tensionando contra esse candidato, fica muito complicado.”
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