O Ministério Público recebeu uma denúncia de Darlene Kopinsk, que trabalhava na coordenação do Festival Internacional de Londrina (FILO), apontando divergências de valores, endereços e datas em documentos, que podem indicar irregularidades.
A denúncia aponta três situações em que pode ter ocorrido desvio de verbas. A primeira ocorreu ano passado – o valor do contrato de um espetáculo internacional seria R$ 17.550 e o cheque e recibo seriam de R$ 24 mil.
O segundo caso seria a diferença de pouco mais de R$ 2 mil no pagamento de um restaurante da cidade que serviu refeições para integrantes do FILO.
O terceiro relato de suposta fraude teria acontecido no projeto de um centro de formação de artes cênicas que recebeu mais de R$ 400 mil do Estado, mas não saiu do papel.
O FILO faz 45 anos e apresenta espetáculos nacionais e internacionais. É administrado por uma associação presidida por Luiz Bertipaglia. Recebe verbas municipais, estaduais e federais e segundo a denunciante, o desvio de recursos soma dívidas de R$ 2 milhões.
A promotora Leila Voltarelli investiga o caso e já pediu informações para a Controladoria Geral do município.