Moro não confirma apoio a possível candidatura de Ratinho Jr à presidência

Curitiba - O senador Sergio Moro (União-PR) não confirmou que apoiará o governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), em uma possível candidatura à presidência em 2026. Em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (12), o senador destacou que o mais importante é tirar os representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) do poder.

“Eu tenho dois compromissos em 2026, talvez tenha a candidatura ao governo do estado, que vamos decidir adiante, e meu outro compromisso escrito na pedra, é ajudar alguém a derrotar o Lula, porque o país não aguenta mais quatro anos desse governo”, pontuou Moro.

Entre os possíveis candidatos para a eleição presidencial de 2026 estão nomes ligados à direita, como Ratinho Jr, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Tarcísio de Freitas. Ao ser questionado sobre quem apoiaria, o senador Sergio Moro apontou que ainda é cedo para definir o candidato.

“Eu tenho um compromisso com meu país, para que a gente possa derrotar o governo do PT, vamos ver quem vai ser o candidato. Tem o governador Ratinho Jr, há uma possibilidade, temos o Ronaldo Caiado, governador de Goiás, no União Brasil se fala muito no Zema, no Tarcísio, no próprio Bolsonaro, se ele recuperar as condições para se colocar como candidato, mas é muito cedo para definir um apoio”, completou Moro.

Futuro de Moro na política

O nome de Sergio Moro aparece na liderança em algumas pesquisas sobre o governo do Paraná. Apesar dos números favoráveis, o senador ressaltou que ainda não definiu se sairá como candidato em 2026.

“Não é pauta do momento tratar das eleições para governo, meu foco é no Senado, temos muito a fazer. A gente está fazendo oposição a esse governo que é muito ruim, mas buscando construir pautas positivas, especialmente na área da Segurança Pública. No ano que vem, ou no final deste, vou tomar a decisão definitiva se concorro ou não ao governo do Paraná. Hoje as pesquisas apontam um amplo favoritismo, ficamos honrados com a posição dos paranaenses, o que eu não posso permitir é que, por exemplo, em 2027 o governo caia na mão do PT, ou de alguém aliado do PT, ou alguém que se diz contra o PT e quando é eleito muda de lado”, analisou Moro.

Sobre a criação da federação União Progressista, que conta com o União Brasil e Progressistas (PP), Sergio Moro avaliou como positiva, pois as lideranças possuem posicionamentos semelhantes. “É um grande ajuntamento de direita e centro-direita, que tem um lado positivo que diminuiu a pulverização partidária no país, gera uma grande força política, e tenho certeza que será muito importante nas eleições no ano que vem”, explicou.

Entretanto, a federação deve escolher um candidato para concorrer ao governo do Paraná, o que criaria uma rivalidade entre Sergio Moro (União) e Cida Borgethi (PP). Sobre o tema, o senador destacou que está aberto para dialogar e isso não deve ser um problema.

“Aqui no Paraná tem que haver uma arrumação e com o tempo as coisas vão se acertando, mas essa é uma discussão primeiro internamente. Não tenho dificuldade em dialogar, tem muita gente boa tanto no União Brasil, como no PP. Mesmo que existam interesses diferenciados, é natural que haja uma acomodação, não tem nenhum problema acontecendo internamente”, concluiu.

Assista à entrevista completa de Sergio Moro:

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