O empresário Elon Musk utilizou a rede social X, antigo Twitter e a qual é dono, para acusar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump de estar na lista do magnata Jeffrey Epstein, que consta diversos criminosos sexuais, em especial, por abuso sexual contra menores de idade.

“Tempo de soltar uma grande bomba. Donald Trump está na Lista de Epistein. Essa é a razão dela não ter sido divulgada ao público. Tenha um ótimo dia, DJT (iniciais de Donald John Trump)”, postou Musk na tarde desta quinta-feira (6).
Na sequência, o empresário comentou a própria postagem e disse que “marque esse post para o futuro. A verdade virá à tona”.
Nas última semana, Musk e Trump romperam relações, após o empresário se tornar um dos principais apoiadores na campanha presidencial do republicano.
Musk chegou a ocupar o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), mas deixou o cargo e iniciou uma série de críticas públicas ao presidente norte-americano.
“Sem mim, Trump teria perdido a eleição, os democratas controlariam a Câmara e os republicanos estariam em 51-49 no Senado. É muita ingratidão”, postou Musk no Twitter.
Ainda nesta quinta, Trump ameaçou cortar subsídios federais do Governo dos Estados Unidos às empresas de Musk, entre elas a Tesla.
“A maneira mais fácil de economizar dinheiro no nosso Orçamento, bilhões e bilhões de dólares, é acabar com os subsídios e contratos governamentais do Elon”, postou Trump também no Twitter.
Conheça lista de criminosos sexuais que Musk acusou Trump de estar citado

O magnata Jeffrey Epstein era um magnata norte-americano denunciado por diversos crimes sexuais, em especial, contra menores de idade.
Em 2008, foi condenado por solicitação de prostituição de menores, em um acordo judicial polêmico que evitou uma pena mais severa. O caso voltou à tona em 2019, quando novas denúncias surgiram, levando à sua prisão por tráfico sexual.
As investigações revelaram que Epstein teria criado uma rede de recrutamento de adolescentes, muitas vezes em situação vulnerável, para fins sexuais.
As vítimas eram aliciadas sob falsas promessas de trabalho ou ajuda financeira. O esquema envolvia voos privados, propriedades de luxo e conexões com celebridades e figuras políticas.
Epstein catalogava diversos desses crimes sexuais, inclusive, registrando personalidades que participavam desses delitos.
Alguns nomes de personalidades, como o Príncipe Andrew, Bill Gates, Kevin Spacey e Leonardo diCaprio foram citados nessa lista. O membro da monarquia britânica chegou a ser processado por uma vítima, mas após acordo extrajudicial, as acusações foram retiradas.
A totalidade dos crimes e personalidades citadas nunca foi divulgada pela Justiça dos Estados Unidos, a qual Musk insinua que esse sigilo seja por determinação de Trump.
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