2020 começou pegando fogo

De forma repentina a imprensa mundial passou a destacar os incêndios na Austrália, que já ocorriam com muita intensidade a quase dois meses, mas que não eram notícia na grande mídia de todo planeta. Foi preciso o caos se instaurar, pessoas morrerem e milhões de animais serem carbonizados, para a tragédia australiana ocupar as manchetes.

Ao contrário dos incêndios da Amazônia, que foram temas de discussão mundial, o fogo que destruiu as florestas australianas ficou “escondido” do resto do mundo. Somente agora, com o país em chamas, que os ativistas de meio ambiente, os artistas que adoram posar de defensores da terra e os líderes mundiais, resolveram abrir a boca e falar alguma coisa. E fica visível a diferença como tratam o caso.

Quando as florestas do Brasil pegaram fogo, falaram em intervenção das Nações Unidas. Quando as árvores de um país membro da elite econômica mundial incendeiam, os mesmos pedem orações.

Além do continente australiano, o Oriente Médio também está prestes a “pegar fogo”

Donald Trump mandou matar o General Qassem Soleimani, segundo homem mais forte do Irã. Que apesar de ser um ídolo local, era visto como um assassino impiedoso por outros países. O atentado a comundade judaica de Buenos Aires, que mataram dezenas de judeus argentinos na década de 90, é apenas uma de suas “credenciais”.

O problema é que os persas são mais chegados numa guerra que os americanos. Quando o Irã revidar, e vai revidar, a resposta americana deve iniciar mais uma guerra sanguinária naquele canto do planeta.

Isso vai afetar a economia global. O que é péssimo para um país como Brasil, que tenta se recuperar da maior crise econômica de sua história. As bombas vão cair em Teerã. Mas os brasileiros serão vítimas de outro tipo de bomba, a de combustível.

No mundo globalizado quando uma superpotência entra em guerra, o mundo inteiro sente os efeitos no próprio bolso.

E o fato mais infame desse provável conflito Irã x Estados Unidos é o comportamento de alguns dos líderes dos partidos de esquerda brasileiros

Os mesmos que se definem como defensores das mulheres, dos gays, das minorias e da democracia, estão atacando os Estados Unidos e defendendo a teocracia Iraniana. Que é uma ditadura religiosa, que oprime as mulheres, enforca homossexuais em praça pública e persegue as minorias. Ou seja, não importa O QUÊ fazem e sim QUEM faz.

A máscara do “bom-mocismo” sempre cai.