Os partidos MDB, PL, PSD e União Brasil entraram com uma ação da Justiça Eleitoral contra o Partido Progressistas (PP) pedindo a cassação da chapa nas eleições para vereador em Toledo, no Oeste do Paraná. Os partidos alegam que houve fraude na cota de gênero.

Segundo os advogados Luciano Katarinhuk e Roosevelt Arraes, o Progressistas usou uma candidata fictícia durante o pleito de 2024. A candidata em questão, que integrou a chapa do PP, obteve apenas 7 votos, apesar de o total de votos da chapa ter sido de 14.082. Os advogados alegam que além de não ter realizado nenhuma campanha ou produzido material eleitoral, a candidata sequer contratou cabos eleitorais que a apoiassem.
Esses indícios de irregularidade configuram, segundo os advogados, uma fraude à cota de gênero, conforme os critérios definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além de pedir a anulação da candidatura fictícia, a ação exige a cassação de toda a chapa de vereadores eleitos pelo PP. Caso a Justiça acolha a denúncia, os vereadores eleitos podem perder seus mandatos e ainda se tornar inelegíveis por até oito anos.
Nas eleições de 2024, cinco vereadores foram eleitos pelo Progressistas em Toledo. São eles: Professor Oseias, Chumbinho Silva, Valtencir Careca, Zoia e Jozimar Polasso.