Ex-senador e ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (PE), morto em março deste ano, teria recebido dinheiro para ‘travar’ a CPI da Petrobras.
A informação foi dada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em um de seus depoimentos no âmbito da delação premiada que fez perante força tarefa do Ministério Público Federal.
Sérgio Guerra fez parte da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os desvios na Petrobras. Paulo Roberto revelou data e valores que teriam sido repassados ao então senador para que este ajudasse a travar a CPI.
Costa disse que entregou propina para Guerra a pedido de empreiteiras que tinham interesse em neutralizar a CPI.
A delação de Costa está nas mãos do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
Em seus relatos, o ex-diretor da estatal petrolífera citou pelo menos 32 parlamentares que teriam sido beneficiados pelo esquema de corrupção que se instalou na Petrobras.