O vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins (PL), confirmou a possibilidade de disputar o Governo do Paraná em 2026. Em entrevista aos jornalistas João Salgado e Manuela Niclewicz do Pan News, Martins apontou que caso decida ingressar nessa eleição e não seja apoiado pelo PL, ele deixará a legenda.

“Minha decisão não vai ser tomada agora, mas se for disputar o governo do estado e o partido não lançar candidato, eu troco de partido”, disse Martins.
O PL ainda não decidiu se lançará candidatura própria ao Governo do Paraná em 2026 ou se comporá chapa com o candidato a sucessão do atual governador, Ratinho Jr. (PSD). A legenda apenas confirmou que o deputado federal Filipe Barros (PL) deve ser postulante a uma das duas vagas ao Senado Federal.
Martins também comentou que mesmo caso não haja uma composição política entre PL e PSD, ele não quer representar uma “ruptura” ao governo de Ratinho Jr.
“Uma candidatura minha não significa necessariamente uma ruptura. Precisamos ter opções e eu sempre fui um político mais posicionado ao eleitor mais a direita. Eu acho que esse projeto é extremamente viável e vamos dar sequência ao projeto que ele está fazendo”, complementou.
Campanha e vice-prefeito? Martins não vê prejuízo ao cidadão curitibano

Durante a entrevista, o vice-prefeito de Curitiba avaliou que caso deseje disputar o Governo do Paraná em 2026, não vê um conflito de interesses com o cargo atual ocupado na capital paranaense.
“Se eu disputar o governo do estado, eu não estou descumprindo meu compromisso com Curitiba. Eu posso seguir cumprindo meus compromissos, inclusive com mais instrumentos para isso”, explicou.
Vale ressaltar que caso deseje disputar o Governo do Paraná, Martins não precisa se desincompatibilizar do cargo de vice-prefeito em Curitiba.
Martins ainda comentou polêmica ‘separatista’ nas redes sociais
Nos últimos dias, Martins se envolveu em uma polêmica nas redes sociais, ao apontar a possibilidade de uma separação entre os estados do Brasil. O vice-prefeito de Curitiba recebeu críticas e menções de apoio pela postura e utilizou o X, atual Twitter, para se posicionar.
Em entrevista ao Pan News, o vice-prefeito voltou a pontuar que apenas se posicionou sobre o tema, não deixando claro ser a favor ou contra dessa separação entre regiões do Brasil.
“Eu comentei um post no Twitter, acho que do Allan dos Santos, e se começasse um movimento separatista, e eu comentei que vai acontecer, só não sabia quando. Porque eu entendo que as tensões sociais, fora a reforma tributária que acaba com a federação. É um diagnóstico, não uma bandeira minha. Estou apontando um problema”, finalizou.
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