A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (18) o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de estado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de estado. A denúncia está contida na tentativa de golpe de estado realizada em 2022 e também inclui os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
Outras sete pessoas também foram denunciadas pela PGR. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A denúncia está contida na tentativa de golpe de estado realizada em 2022 e também inclui os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

Outras sete pessoas também foram denunciadas na denúncia da PGR:

  • Alexandre Rodrigues Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN);
  • Almir Garnier Santos, almirante da Marinha;
  • Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública;
  • Augusto Heleno Ribeiro Pereira, general da reserva do Exército e ex-ministro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Mauro César Barbosa Cid: tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: general do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Walter Souza Braga Netto: militar da reserva e ex-ministro-chefe da Casa Civil.

Jair Bolsonaro liderou tentativa de golpe em 2022?

Investigação da Polícia Federal, na qual a PGR se baseou nas denúncias, concluiu que Bolsonaro e outras 36 pessoas teriam articulado realizar um golpe militar em caso de derrota nas Eleições Presidenciais de 2022.

A Polícia Federal indiciou os suspeitos pela tentativa de golpe pelos crimes de golpe de estado, abolição violenta do Estado democrático de Direito e organização criminosa. Somadas as penas desses crimes podem chegar a 28 anos de detenção.

Jair Bolsonaro também foi indiciado pela Polícia Federal por supostamente ter recebido joias do governo da Arábia Saudita e não ter declarado à Receita Federal, bem como ter fraudado o cartão de vacinação, durante a pandemia da Covid-19.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.