A cassação do mandato de Marlene Revers (Pros), da Prefeitura de Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná, foi anulado pela Justiça nesta quinta-feira (19). Ela estava sendo investigada por gastos excessivos na compra de bolos e salgados.
Cassação de Marlene Revers é anulada
O juiz Vitor Toffoli, considerou que a defesa de Marlene não foi notificada com 24 horas de antecedência sobre a sessão de julgamento na Câmara Municipal. A votação foi realizada no dia 6 de agosto às 13h e, de acordo com a defesa da prefeita, a notificação aconteceu no dia anterior às 13h06. Ou seja, seis minutos fora do prazo legal.
A prefeita não participou da sessão que definiu a cassação do seu mandato e não enviou representantes de defesa. No dia, ela disse que considerava a sessão ilegal já que ela não foi intimada dentro do prazo legal.
Com a decisão de Toffoli, a Câmara foi autorizada a realizar uma nova sessão de julgamento dentro de 90 dias. A defesa da prefeita informou que considerando o novo prazo para a nova sessão de julgamento, a Casa tem mais dois dias para tentar realizar a votação.
Prefeita é investigada após comprar 6,5 toneladas de bolo
Marlene foi renunciada depois de gastar R$ 95 mil com a compra dos alimentos para reuniões do Conselho Municipal de Assistência Social entre setembro de 2017 e novembro de 2018. Uma Comissão Processante (CP) analisou a denúncia contra Revers pela compra de mais de 6,5 toneladas de bolos e 36 mil salgadinhos.