Curitiba - Luiz Sergio Claudino, o “Serjão”, assumiu de forma interina nesta segunda-feira (13) o cargo de prefeito de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele assume o posto no lugar de Marcos Marcondes, preso durante uma operação do Gaeco na última quinta-feira (9). Conheça a trajetória

Serjão, prefeito interino de Fazenda Rio Grande
Serjão foi vereador por quatro vezes e está na política há 20 anos (Foto: Câmara de Fazenda Rio Grande)

Luiz Sergio Claudino nasceu em São José dos Pinhais, onde morou e trabalhou com agricultura até os 23 anos. Ele estudou no colégio Joan Miró. Conforme o site da Câmara Municipal, “Serjão” é casado e pai de dois filhos. 

Depois disso, se mudou em 1995 para Fazenda Rio Grande, onde seguiu trabalhando na área agrícola. Ele entrou para a política em 2004, quando disputou a primeira eleição. Ele exerceu o trabalho de vereador por quatro mandatos. 

Em 2024 fez parte da chapa do prefeito de Fazenda Rio Grande, Marcos Marcondes, que foi preso na última quinta durante uma operação que apura fraudes em contratos da saúde. 

Prefeito de Fazenda Rio Grande é preso 

Marcos Marcondes e outras quatro pessoas foram presas, na última quinta-feira (9), por suspeita de desvio de recursos públicos.

Prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes, durante festa no município
Marco Marcondes (PSD), prefeito de Fazenda Rio Grande, segue preso em Curitiba (Foto: Igor Barrankievicz)

A investigação do GAECO começou há seis meses e apura suspeita de desvio de recursos públicos em contratos da área da saúde na Prefeitura de Fazenda Rio Grande.

Além do prefeito de Fazenda Rio Grande, também foram presos o secretário municipal da Saúde, Francisco Roberto Barbosa, os sócio da AGP Saúde, Samuel Antonio da Silva Nunes e Abrilino Fernandes Gomes, e o auditor do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) Alberto Martins de Faria. 

As apurações do GAECO mostraram que desde 2022, a Prefeitura de Fazenda Rio Grande e a AGP Saúde estabeleceram contratos para a prestação de serviços. Mas algumas dessas prestações, como por exemplo a testagem domiciliar, poderiam ter sido executadas com maior qualidade e menos custos pelo Serviço Único de Saúde (SUS).

Além disso, os valores pagos pela Prefeitura de Fazenda Rio Grande à AGP Saúde foram denominados como “incompatíveis com os serviços prestados” pelo Ministério Público, o que pode caracterizar “superfaturamento” e “desvio de recursos”.

Somente em contratos com a Prefeitura de Fazenda Rio Grande, a AGP Saúde teria recebido mais de R$ 9,5 milhões. Mas acordos com outras prefeituras da Região Metropolitana de Curitiba, como Campina Grande do Sul e Quatro Barras.

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.