O prefeito interino de Fazenda Rio Grande, Serjão (PP), fez um pronunciamento oficial nesta semana após assumir a prefeitura. O político, que assumiu o cargo na segunda-feira (13), declarou que está preparado para os desafios da gestão e garantiu que o “progresso de Fazenda Rio Grande não vai parar”.

“Estou preparado para exercer essa responsabilidade com dedicação, respeito e compromisso com a nossa cidade. Desde o primeiro momento, convoquei todo o secretariado para alinhar as ações e garantir que nenhum serviço seja interrompido. Ontem mesmo, participei de um evento no governo do estado e garanti novos investimentos em maquinários para obras na área rural que vão beneficiar diretamente a nossa população”, declarou Serjão.
No vídeo, compartilhado nas redes sociais nesta quarta-feira (15), o prefeito interino ainda destacou que fará uma gestão com base na responsabilidade e na transparência. “O trabalho vai continuar e vamos seguir com responsabilidade, transparência e muito respeito a cada cidadão fazendense. Conto com o apoio de todos vocês. Juntos vamos construir uma Fazenda Rio Grande cada vez melhor”, completou.
Prefeito de Fazenda Rio Grande preso
O prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes (PSD), que está preso na Cadeia Pública de Curitiba, recebeu pelo menos R$ 251.240,00 em espécie, durante um esquema com outros cinco investigados. A investigação do Ministério Público do Paraná (MPPR), que deflagrou a Operação Fake Care na última quinta-feira (9), aponta que o prefeito realizou 62 transações bancárias, que foram reveladas durante a quebra de sigilo.
Segundo a investigação, a empresa investigada seria de fachada e teria sido contratada sem licitação para executar serviços de coleta de exames laboratoriais em domicílio. O valor cobrado seria superior ao de mercado e sem a exigência de pedido médico, o que fere as regras do Sistema Único de Saúde (SUS).
As coletas eram realizadas em locais públicos, como ruas e pontos de ônibus, sem controle técnico. Parte dos exames era feita na hora, como o de glicemia, e não havia registro adequado dos procedimentos.
A investigação aponta que os pagamentos feitos pela prefeitura à empresa investigada eram transferidos a empresas controladas por Alberto Martins de Faria. O dinheiro seria lavado por meio da compra de veículos de luxo e de criptomoedas.
O Ministério Público também obteve imagens de reuniões realizadas em uma residência, nas quais os investigados trocavam pacotes, supostamente de dinheiro. A quebra de sigilo bancário revelou depósitos fracionados feitos logo após esses encontros, com o suposto objetivo de evitar alertas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
O prefeito Marco Marcondes (PSD) segue preso na Cadeia Pública de Curitiba desde o dia 9 de setembro.
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