A Prefeitura de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, decretou estado de calamidade financeira após a dívida pública do município chegar a R$ 86 milhões.

Avenida Zeferino Casagrande, em Campo Magro
Prefeitura adotou diversas medidas para reverter o cenário econômico. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Magro)Foto GilsonAbreu

“Diante do cenário caótico que está acontecendo aqui em Campo Magro, foi preciso decretar o estado de calamidade financeira, por 60 dias, para termos um plano de recuperação da nossa cidade. Eu quero pedir a compreensão e paciência de todos os campomagrenses, porque tenho a certeza que juntos nós vamos reconstruir esta nossa cidade”, ressalta Bozinha (PP), prefeito de Campo Magro.

Bozinha apontou que a gestão do ex-prefeito Cláudio Casagrande (PSD) – entre 2017 e 2024, não compartilhou informações econômicas durante a transição, bem como foi registrada a depreciação de equipamentos eletrônicos e desinstalações de softwares e sistemas operacionais dos equipamentos da administração pública. 

Além disso, o prefeito apontou que os servidores municipais não tinham recebido o salário de dezembro, bem como a gestão anterior deixou dívidas com o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), consórcios intermunicipais e associações.

Bozinha reforçou que mesmo com a calamidade financeira, os serviços essenciais como saúde, segurança e educação seguirão sendo prestados normalmente à população de Campo Magro.

Confira abaixo as medidas que serão adotadas pela Prefeitura de Campo Magro para reduzir a dívida de R$ 86 milhões:

  • Redução da jornada extraordinária de trabalho;
  • Corte das despesas com viagens, consumo de energia elétrica, materiais de escritório e de uso diário;
  • Revisão dos contratos com prestadores de serviços terceirizados, incluindo servidores em cargos comissionados;
  • Participação de servidores em cursos e eventos externos, com exceções de casos justificados por interesse público;
  • Compra de novos equipamentos para as áreas de atuação da Prefeitura;
  • Aumento salarial de servidores, com exceção de casos definidos pela Justiça;
  • Pagamento de contratos de gestões anteriores que não sejam de serviços essenciais ao município.

Quer receber notícias no seu celular? Então, entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui        

Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.