Curitiba - O deputado federal Filipe Barros (PL) declarou em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, que a administração financeira do governo federal é “um desastre econômico”. O político paranaense reforçou que é contrário ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), e que a Câmara deve rejeitar o decreto do governo federal.

O deputado ainda destacou que a votação da urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL), realizada nesta segunda-feira (16), teve um quórum alto e mandou um recado direto para o governo, visto que 346 deputados votaram contra o aumento do IOF. Por outro lado, 97 parlamentares foram a favor da proposta do governo federal.
Com o resultado da votação, agora a proposta pode ser votada no plenário a qualquer momento, em um regime que acelera a tramitação. Para Filipe Barros, o aumento do IOF é mais uma tentativa do governo para tentar cobrir os gastos desnecessários.
“O desastre econômico é o próprio governo, gastos com coisas supérfluas e desnecessárias. Não faz uma reforma administrativa, e agora quer colocar no bolso do cidadão essa conta dessa incompetência e da corrupção. Querem aumentar impostos para bancar as viagens do Lula e da Janja”, declarou Filipe Barros, em entrevista ao Jornal da Manhã.
Durante o programa, o deputado federal também comentou sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. Barros acredita que o ex-presidente têm chances de retornar a presidência, porém, depende de um julgamento estritamente jurídico, sem influências políticas.
“O presidente Bolsonaro tem apanhado 24 horas por dia, sete dias por semana, mesmo assim a sua popularidade continua crescendo. Pegando as pesquisas atuais, o presidente Bolsonaro já ganha do Lula em redutos que eram do petista. A tendência é o Bolsonaro crescer politicamente cada vez mais. Mas o receio que temos é um julgamento político”, analisou Barros.
Confira a entrevista completa com Filipe Barros (PL):
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