Oposição comemora a vitória na comissão de assuntos socias durante a votação a reforma trabalhista (Foto Lula Marques/Agência PT)

Senadores governistas trabalhavam com a expectativa de que o texto pudesse ser aprovado por placar de 11 a 8 ou com vantagem de 12 a 8

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) rejeitou, nesta terça-feira (20), o relatório da reforma trabalhista. O placar foi apertado: 10 senadores votaram pela rejeição do projeto e nove parlamentares votaram pela aprovação do relatório produzido por Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

Mesmo com a derrota na Comissão, o projeto segue normalmente para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O placar surpreendeu governistas e a própria oposição.

Senadores governistas trabalhavam com a expectativa de que o texto pudesse ser aprovado por placar de 11 a 8 ou com vantagem de 12 a 8, conforme o quórum da votação.

Mesmo não interrompendo a tramitação da reforma trabalhista no Senado, a oposição comemorou como uma vitória a rejeição do texto. Já a base governista está agindo para afirmar que “nada muda” na tramitação e que a proposta ainda vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário da Casa.

A página oficial do PMDB (partido do presidente Michel Temer) no Facebook publicou um texto afirmando que o resultado não interfere na tramitação da proposta. “Mesmo rejeitada por 10 a 9 na CAS, tramitação da reforma trabalhista continua normalmente na CCJ e depois no plenário do Senado. Não muda nada”, diz a publicação.