Curitiba - O deputado federal Ricardo Barros (Progressistas) afirmou, em entrevista à Jovem Pan News Curitiba, que o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, é “a bola da vez” para disputar a Presidência da República. Segundo ele, a participação de Tarcísio no evento do União Progressistas em Brasília indica interesse em conquistar apoio da federação.
“Eu acho que sim. Senão ele não estaria lá no evento do União Progressistas. Ele é do Republicanos, né? Por que foi ao evento mais importante do dia político do Brasil? Porque pretende, obviamente, ter apoio dessa federação, senão não teria comparecido.”
Barros destacou que outras lideranças também participaram, mesmo sem integrar o União Progressistas, para sinalizar interesse em apoios. Ele acrescentou que, caso Bolsonaro convoque Tarcísio para ser candidato, não há dúvida de que ele aceitará.
O parlamentar ainda comentou cenários alternativos, como a permanência de Tarcísio no governo de São Paulo e eventual apoio a outro candidato, citando líderes como Júnior Caiado. Barros lembrou ainda casos anteriores, como o de Eduardo Leite, que renunciou ao governo do Rio Grande do Sul, não disputou a Presidência e retornou ao cargo estadual.
“O quadro está montado e há um grande desejo de união entre várias forças políticas para interromper o governo do Partido dos Trabalhadores, que não tem sido eficiente na economia nem na política”, concluiu.
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Ricardo Barros avalia possibilidade de Ratinho Júnior ser candidato
Barros avaliou o cenário político nacional e também a situação do Paraná, onde os dois partidos de Ratinho Júnior são aliados no estado. Segundo o deputado, Tarcísio Gomes de Freitas é visto como o candidato capaz de unir os nomes do centro e da direita, formando uma ampla aliança.
“Todos querem o Tarcísio candidato porque ele uniria todos os nomes do centro e seria o candidato indicado da direita.”
Segundo Barros, caso Tarcísio não concorra, Ratinho Júnior surge como opção mais competitiva, mas, na avaliação do deputado, ainda teria desafios para agregar apoio de todas as forças políticas.
“Não estou convencido de que nada está decidido. Muitas coisas vão acontecer daqui até abril, quando teremos a decisão de governadores se saem ou não do governo para se apresentar à eleição presidencial”, concluiu.
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Editor
Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.
