O senador Flávio Arns (PSB-PR) declarou nesta segunda-feira (27) que defende candidaturas para as eleições presidenciais de 2026 menos radicalistas. O representante paranaense reforçou que “para o bem do Brasil”, é necessário menos fundamentalismo por parte do presidente.

“Queremos que haja candidaturas e sem muito radicalismo. O que mais queremos é que tenham pessoas sem radicalismos […] Há no governo atual muito fundamentalismo, muito radicalismo, muita ideologia que eu não concordo. Por isso que eu sou reconhecido como uma pessoa independente. Eu apoio o que for bom para o Brasil em todas as áreas”, declarou Arns.
Mesmo pertencendo ao partido do vice-presidente, Geraldo Alckmin, Flávio Arns realizou críticas a algumas tomadas de decisões do atual governo, e ressaltou a necessidade de mais diálogo.
“Temos que ter, sem dúvida alguma, para o bem do Brasil, outras candidaturas. Para que nós possamos como sociedade escolhermos aquilo que vai ficar mais de acordo com o que o país necessita. Eu tenho enormes críticas, há muita coisa que vem acontecendo no governo atual. Por exemplo, recentemente, eu fui no plenário e fui contundente, recebendo apoio de todos os partidários, em relação a essa questão absurda em relação às pessoas com deficiência. Estão querendo fechar as escolas especializadas que atendem pessoas com deficiência no Brasil, com a característica de ser sem diálogo, sem entendimento, sem busca conjunta, sem consensos, que é o que eu mais defendo na política”, completou Arns.
Também sobre as eleições de 2026, Flávio Arns declarou ainda não definiu se sairá candidato ou não. “Nunca declarei que sou e nem que não sou. Temos que esperar o ano de 2026, ver o que a sociedade pensa e nos posicionarmos”.
Flávio Arns comenta indicação de ministro do STF
Durante a entrevista exclusiva para o programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan News, o senador paranaense também comentou sobre a indicação de ministros ao Supremo Tribunal Federal (STF). Flávio Arns ressaltou que é autor de um Projeto de Lei (PL), que determina uma quarentena para ministros indicados que fazem parte do governo.
“Eu acho terrível mandar alguém do governo para o STF […] Deveria haver um levantamento detalhado de toda a vida pregressa de ministros para tribunais superiores. Isso é feito em outros países desenvolvidos”, concluiu o senador.
Assista à entrevista completa:
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