Outros quatro réus foram absolvidos por falta de provas
O empresário Gerson de Mello Almada, dono da Engevix, réu da Operação Lava Jato, foi condenado nesta segunda-feira (14) a 19 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A sentença foi do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato na primeira instância.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), aponta que os dirigentes da Engevix teriam destinado pelo menos 1% sobre o valor de contratos e aditivos à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, “destes valores sendo destinado parte exclusivamente a Paulo Roberto Costa” – ex-diretor da estatal e primeiro delator da Lava Jato.
Newton Prado Junior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero foram absolvidos “de todas as imputações, por falta de prova suficiente de que agiram com dolo”. Enivaldo Quadrado” foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro, “por falta de prova suficiente de autoria para condenação”.