Três pessoas são condenadas pela Justiça por corrupção na Petrobras

Três pessoas foram condenadas pela Justiça Federal do Paraná (JFPR) nesta quarta-feira (11), após praticarem crimes de corrupção na Petrobras.

Os réus foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), em junho de 2020, por criarem uma rede de corrupção e lavagem de dinheiro que envolvia funcionários da Petrobras e de uma empreiteira ítalo-argentina.

Essa empresa fornecia tubos de aço soldados para a Petrobras.

Ao todo foram denunciados pelo MPF dez réus, mas apenas três foram condenados pelo crime de lavagem de dinheiro, em regime semi-aberto e sem direito à substituição, além do pagamento de dias-multa.

Um dos réus, que atuava como representante comercial e foi apontado como responsável por oferecer e organizar os pagamentos ilegais, foi condenado a seis anos, sete meses e cinco dias de prisão e 189 dias multa.

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Já um empresário da empresa ítalo-argentina e que responsável por organizar o esquema foi condenado a sete anos, dois meses e 20 dias de prisão, mais dez dias-multa.

A última ré, uma empresário que ocultou e movimentou valores de origem criminosa, recebeu pena de de sete anos, nove meses e 22 dias de prisão, além de 250 dias-multa.

A sentença foi assinada pelo juiz federal substituto Guilherme Roman Borges que apontou a lavagem de “milhões de dólares americanos”. O juiz ainda pontuou que “empresas offshores foram usadas em nome de terceiros para o pagamento e recebimento da vantagem indevida, bem como a celebração de contratos fraudulentos”.

“As circunstâncias do delito destoam do normal à espécie, considerando-se o emprego de sofisticada estrutura de branqueamento de ativos, envolvendo até mesmo a celebração de contratos fraudulentos com empresas fantasmas situadas no exterior”, justifica Borges.

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