Por Simon Evans
PARIS (Reuters) – Poderia facilmente ser a final da Copa do Mundo feminina de futebol: as atuais campeãs e favoritas dos Estados Unidos contra a anfitriã França, em busca do primeiro título mundial.
Enquanto a Inglaterra enfrenta a Noruega, a Itália joga contra a Holanda e a Alemanha pega a Suécia, o grande duelo das quartas de final do Mundial será entre EUA e França no estádio Parc des Princes, e quem vencer sairá como favorita a levar a taça.
Esta Copa do Mundo quebrou todos os tipos de recordes para o público de televisão em todo o mundo e a partida de sexta-feira deve continuar a tendência, após uma intervenção do presidente dos EUA, Donald Trump, aumentar o interesse no confronto.
Na quarta-feira, Trump mirou na jogadora norte-americana Megan Rapinoe, que disse que não compareceria a uma eventual comemoração do título para a equipe da Casa Branca.
Enquanto a crítica de Trump a Rapinoe levou a declarações de solidariedade de algumas de suas companheiras de equipe, certamente não passará despercebido pelas francesas o fato de que suas adversárias estejam discutindo os planos de comemoração poucas horas antes das quartas-de-final da Copa do Mundo.
Caso a treinadora francesa, Corinne Diacre, precise de algum material adicional para incentivar suas jogadoras, a recente declaração da defensora norte-americano Ali Krieger de que as reservas dos Estados Unidos poderiam derrotar qualquer um dos times na Copa do Mundo certamente seria um.
“Temos a melhor equipe do mundo e a segunda melhor equipe do mundo”, disse ela após a vitória na fase de grupos sobre o Chile. E, apesar de a força do elenco dos EUA ser impressionante, as francesas prometem ser um teste difícil.
As anfitriãs ainda brilharam, tendo precisado da prorrogação para vencer o Brasil com uma vitória de 2 x 1 na rodada anterior, mas têm qualidade para dificultarem a vida das norte-americanas.
“Obviamente, conheço minhas jogadoras de dentro para fora. Sei que não estávamos 100% (contra o Brasil) e o objetivo é atingir esses 100% para o próximo jogo”, disse Diacre.
“Isso vai acontecer? Eu não sei. Eu não tenho uma varinha mágica. Eu não tenho uma bola de cristal. Eu não posso ver o futuro. Mas é algo em que estamos trabalhando.”
(Reportagem de Simon Evans)