Curitiba - O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD) anunciou, nesta quarta-feira (17) que vai endurecer em 2026 as ações voltadas à população em situação de rua. Em especial, nos casos de pessoas que já passaram por atendimentos oferecidos pelo sistema de saúde e assistência social: “Estou aperfeiçoando e no começo do ano , as pessoas vão ver o (novo) protocolo de saúde (…) Vou endurecer, cada vez mais, dentro do que a lei me permite (…) Faço parte da população de Curitiba e também me incomoda isso. Eu ando pelo centro e me incomoda”, afirmou o prefeito em entrevista para a Rádio Jovem Pan News Curitiba.
Mudanças no atendimento nas ruas da capital
Segundo Pimentel, a atuação da Prefeitura de Curitiba será mais firme nos casos em que há risco à saúde da própria pessoa que está em situação de rua. Ao anunciar o estudo de novas medidas que serão detalhadas no próximo ano, o prefeito afirmou:
“Vamos ter mais rigidez com quem já passou por todas as etapas do cuidado de saúde (…) Quem quiser ser reinserido tem todos os caminhos garantidos. O que não podemos aceitar é a pessoa que esta sem fazer nada, vadiando na rua e quem já não tem condições de ser cuidar da sua saúde mais, que já passou por todos os protocolos de saúde, já foi atendido nos CAPS, já teve atendimento psicossocial de saúde e está importunando”, concluiu.
Acompanhe a fala do Prefeito de Curitiba:
Críticas com viés político
Pimentel também criticou o uso político do tema nas redes sociais mencionando um caso com a circulação de imagens antigas que, segundo ele, teria acusações sem compromisso com soluções efetivas:
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“Quem faz um grande barulho sem ter uma crítica construtiva, você pode olhar, pode procurar: é candidato a deputado estadual ou a deputado federal no ano que vem. Está se utilizando de um desafio da cidade para benefício próprio. O que nós queremos é a crítica construtiva“, disse o prefeito
Acompanhe a fala de Pimentel
Outras ações
O prefeito destacou o reforço das operações da Guarda Municipal, o aumento de agentes da Fundação de Ação Social e ainda o endurecimento da fiscalização em linhas de ônibus consideradas sensíveis.
Pimentel ainda considerou a cobrança da população sobre o tema legítima: “A população quer ver o enfrentamento e eu respeito”, concluiu.
Veja a entrevista na íntegra:
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