Curitiba - As vereadoras de Curitiba Indiara Barbosa (Novo) e Giorgia Prates (PT) trocaram acusações nesta terça-feira (13). A discussão envolveu assuntos como a CPI da Secretaria do Turismo e também sobre as fraudes do INSS. 

Troca de farpas entre as vereadoras começou durante uma sessão na Câmara de Curitiba
Troca de farpas entre as vereadoras começou durante uma sessão na Câmara de Curitiba (Foto: Bruno Spessato/CMC)

De acordo com a apuração do RIC Notícias Opinião, da Jovem Pan News Curitiba, Indiara usou a tribuna para falar sobre as fraudes no INSS e aproveitou para cutucar Prates, que tenta coletar assinaturas para instalar uma CPI para investigar o uso político do Instituto Municipal de Turismo. 

“Venho manifestar minha indignação. Nós protocolamos uma moção de repúdio aos escândalos de corrupção no INSS que acontecem em Brasília. Como não vamos conseguir discutir essa moção nem hoje e nem amanhã, me adiantei para vir discutir porque ontem fiquei muito indignada. Vereadora do PT vindo aqui (Giórgia) para falar de CPI. Veja que absurdo! Vivemos o maior escândalo de corrupção do mundo e da história. Esse partido bate recorde de corrupção em cima de recorde”, disse a vereadora. 

Em resposta, a vereadora Vanda Assis disse que quem está investigando o escândalo é o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e citou os atos de 8 de janeiro em Brasília como argumento para responder a colega de legislatura. 

“Se o golpe de 8 de janeiro tivesse dado certo, hoje esse escândalo não estaria sendo investigado. Pois, quem está investigando é o Governo Lula. A Polícia Federal pode investigar, pois temos um governo que aceita e respeita. Veja vereadora se os bolsonaristas estariam investigando e apurando qualquer erro. Quando fala que o PT é um partido que rouba a senhora está falando uma inverdade. Nós investigamos e punimos. Veja quando começou o roubo do INSS. Começou em 2019 no governo de quem? Porque não investigou?”, respondeu Assis. 

O Grupo RIC procurou a vereadora Giórgia Prates (PT) que disse também que o Partido dos Trabalhadores pediu para investigar o caso do INSS e afirmou também que o escândalo não impede os parlamentares de cumprirem seus deveres. 

“Ela me chamou de hipócrita no plenário. Ela fala de uma questão nacional como se fosse um impedimento de fazer o trabalho para que ela foi eleita. Nosso dever como vereadores é fiscalizar e zelar pelo uso correto do dinheiro público municipal. Não estou sendo hipócrita, mas mantendo o compromisso com meus eleitores. Proponho uma CPI para investigar o que precisa ser esclarecido e o que está em jogo é a transparência da gestão municipal. O partido dela se diz contra a corrupção e não vai assinar a CPI? Qual o motivo disso?”, afirmou Prates. 

CPI quer investigar possíveis irregularidades no turismo 

Giórgia Prates tenta conseguir as 13 assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI na Câmara para apurar possíveis irregularidades no Instituto Municipal do Turismo, cujo presidente José Luiz Velloso, foi demitido na semana passada pelo prefeito Eduardo Pimentel (PSD) em meio a um escândalo que culminou na demissão de todos assessores do vereador João Bettega (União Brasil). 

Nesta semana, o MBL pediu a cassação de Bettega por suposta prevaricação. O partido alega que ele sabia da condenação de Velloso por improbidade administrativa e optou por não agir. O vereador nega qualquer irregularidade. 

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.