Um dos temas levantados no Debate da RICtv RECORD com os candidatos a prefeito de Curitiba foi a relação entre os valores recebidos em doação de campanha com os votos no primeiro turno.

Afinal, em Curitiba, essa equação apresentou valores similares para Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB)?
O fact-checking do Portal RIC aponta que Pimentel recebeu R$ 14.056.884,19 em doações para a campanha, sendo R$ 11,8 milhões somente do Fundo Eleitoral.
Já Graeml recebeu R$ 758.387,93, todo esse montante oriundo de doações privadas para a campanha, ou seja, sem valores ligados ao Poder Público.
Como Pimentel recebeu 313.347 votos e Gramel 291.523, essa relação entre voto recebido e doação de campanha entre os candidatos apresenta valores discrepantes.
Cada voto recebido por Graeml custou cerca de R$ 2,60, enquanto os votos recebidos por Pimentel saíram por R$ 44,86.
Ou seja, o valor dessa equação para Pimentel é 17 vezes maior que o de Graeml.
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Como é composto o Fundo Eleitoral?
Segundo determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os recursos do Fundo Eleitoral são divididos da seguinte forma:
2% igualmente entre todos os partidos;
35% divididos entre aqueles que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos obtidos na última eleição geral para a Câmara;
48% divididos entre as siglas, na proporção do número de representantes na Câmara, consideradas as legendas dos titulares;
15% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, consideradas as siglas dos titulares.
Com esses valores, os partidos fazem a divisão entre os candidatos a prefeito e vereador nos respectivos municípios.
Como exemplo, Pimentel recebeu R$ 12,57 milhões do PSD e R$ 500 mil do PL – partido de Paulo Martins, vice na chapa.
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