Animais do Zoológico de Foz do Iguaçu começam a ser transferidos para outras unidades
Os animais do Zoológico Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, começaram a ser transferidos, nesta terça-feira (9), para outras unidades devido ao encerramentos das atividades do local. O espaço, que fica na área central da cidade, será transformado em um bosque.
De acordo com o Instituto Água e Terra (IAT) e a prefeitura da cidade, o zoológico já não é mais adequado para a vivência dos animais, que cada vez mais eles estão expostos ao barulho dos veículos e da grande movimentação de pessoas.
“Esse local, nós entendemos que a atividade zoológica já cumpriu a sua missão e a partir de agora ele vai ser utilizado como bosque e para educação ambiental. Então, vários investimentos já foram feitos, outros já estão previstos pra que esse espaço seja ainda mais utilizado pela população”,
conta o responsável administrativo do Zoológico de Foz do Iguaçu Pablo Mendes.
Os primeiros animais a serem transferidos serão as aves, das quais 29, além de dois jacarés e uma onça irão para o Zoológico de Cascavel, na mesma região do estado. No entanto, antes de irem para a exposição ao público, todos passarão por uma quarentena.
“Existe todo um planejamento, que a gente avalia todas as espécies que podem ser transportadas juntas, quantos animais podemos colocar por caixa de transporte. E também envolve a questão da captura, contenção física aqui no Zoológico, a avaliação clínica de todos os animais, colocar elas no caminhão, realmente elas se acostumarem com o local e aí sim transportar e isso não pode ser feito com pressa”,
explica o Responsável Técnico do Zoológico de Cascavel, Rodrigo Ribeiro.
O Zoológico de Foz do Iguaçu tem 25 anos e abriga, ao todo, 150 animais de várias espécies.
“Nós iniciamos há três meses toda a parte documental, de conseguir licenças para que isso fosse possível, e hoje nós iniciamos uma nova etapa, que é a retirada gradativa dos animais. respeitando também todas essas fases de adaptação e cuidado com os animais”,
afirma Pablo Mendes.
Os gaviões e as corujas são os únicos bichos que vão ficar na cidade. Nos próximos dias essas aves serão transferidas ao centro de falcoaria.
A expectativa é que até o fim do ano, todos os animais sejam transferidos. Entidades de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro já confirmaram interesse, mas ainda não marcaram data para a retirada dos bichos.