Conheça os alimentos das festas de fim de ano devem ficar de fora do cardápio dos pets
As festas de fim de ano estão chegando e uma coisa é certa: a ceia de Natal está entre os momentos mais aguardados pelas famílias. A mesa farta nesse período aguça o paladar não só dos humanos como também dos pets – que, claro, são parte da família e merecem fazer parte das comemorações. Mas é preciso tomar alguns cuidados com a alimentação de cães e gatos neste período, alguns alimentos típicos desses banquetes, como a uva, a uva passa e algumas oleaginosas, como macadâmia, por exemplo, são tóxicos para os pets e podem acarretar sérios problemas de saúde, ou seja, não devem ser compartilhados com eles durante as festividades. Por isso, é importante que os tutores preparem uma ceia especialmente para os seus melhores amigos de quatro patas. Para não deixá-los de fora das comemorações, é possível montar um cardápio variado e com sabores irresistíveis também para eles.
Isso porque cães e gatos têm o organismo muito diferente do ser humano e muitos alimentos aparentemente inofensivos podem ser tóxicos para eles. De acordo com a médica veterinária especialista em nutrição Mayara Andrade, de GranPlus, marca de pet food Premium Especial da BRF Pet, neste período do ano muita gente acaba oferecendo alimentos da ceia para os animais, o que pode levá-los a episódios de vômito, diarréia, fraqueza e depressão, podendo evoluir, no caso das uvas e passas para insuficiência renal e no caso da macadâmia até alterações neurológicas.
“Quando pensamos nos alimentos amplamente utilizados nos pratos típicos da ceia de Natal devemos redobrar a atenção, já que muitos desses alimentos são tóxicos para os pets e dependendo da quantidade consumida podem acarretar problemas mais sérios de saúde. Outro ponto bem importante é que, geralmente, os pratos da ceia são temperados com cebola, alho e seus derivados, que também são tóxicos para os pets. Nesse caso, além dos sintomas básicos de intoxicação, o quadro pode evoluir para alterações hematológicas, afetando a produção de células vermelhas do sangue pela medula óssea. Além disso, bebidas alcoólicas, amplamente consumidas nessas datas e o chocolate muito utilizado no preparo de sobremesas, também podem causar intoxicações de variados graus”, explica Mayara.
Para evitar que o pet passe mal nesse período de festas, a veterinária recomenda que os tutores fiquem atentos não só para evitar oferecer esses alimentos e restos da ceia, como também para eles não acabarem “roubando” das mesas ou do que cai no chão durante as festividades. Uma atenção extra com os convidados, que muitas vezes desconhecem os riscos dos alimentos e oferecem aos pets como um “agrado”. “As consequências deles consumirem esses alimentos podem variar de intoxicações de diversos graus podendo evoluir para quadros mais sérios que podem comprometer a qualidade de vida dos pets. Vale ressaltar que, em alguns casos, não há um antídoto específico a ser usado e o tratamento é paliativo e inespecífico, o que pode acarretar consequências permanentes ou evoluir para o óbito”, alerta.
Como montar uma ceia para os pets
Comer também é um momento de prazer para os pets. E nenhum ser humano resiste aos olhares pidões dos animais quando eles avistam e sentem o cheiro de uma comida gostosa. Por isso, é possível montar para eles uma ceia diversificada, saborosa e nutritiva para agradar até os paladares mais exigentes de cães e gatos.
“Caso o tutor queira oferecer um cardápio diferente para os pets, há opções de alimentos industrializados e seguros para eles que podem fazer parte desse dia especial – como alimentos úmidos no sabor Peru, por exemplo. Além disso, podemos compor a ‘ceia pet’ com opções caseiras que não ofereçam riscos: entre os alimentos que normalmente consumimos na nossa ceia natalina, os vegetais cozidos e frutas, com exceção da uva, por exemplo, podem ser oferecidos para os animais”, explica a veterinária, lembrando que seja qual for a escolha, o tutor deve consultar o médico-veterinário que acompanha o pet para decidir qual a melhor opção.
Quem pretende proporcionar algo ainda mais especial para os pets também pode preparar receitas utilizando a própria ração seca, que é nutritiva e saborosa. Um exemplo é o famoso “sorvetinho de ração”, uma técnica de enriquecimento ambiental que faz o pet comer mais devagar e ficar mais relaxado, sem precisar pedir comida para quem está jantando na mesa. “Esse tipo de receita é interessante porque o sorvete demora para ser consumido pelo pet, é super fácil de fazer e vai mantê-lo entretido por muito tempo (tempo suficiente pros humanos comerem a ceia)”, completa.
Aprenda a receita do “sorvete de ração”
Para fazer o “sorvete de ração” do seu pet, você vai precisar de:
- Metade da porção de ração seca que o seu cão come por refeição;
- metade de um sachê GranPlus do sabor de preferência do pet;
- 50ml de água filtrada ou o quanto for necessário para cobrir a ração.
Para o preparo, basta misturar a ração a seca, a úmida e a água em um recipiente que possa ser congelado, como formas próprias para gelo. Deixe no freezer por ao menos cinco horas e está pronto.