Tubarão de 500 anos pode ser a chave para prolongar a vida humana

Tubarão da Groenlândia pode ser importante para estudos do coração e também contribuir para a longevidade humana.

Publicado em 5 jul 2024, às 13h26.

Tubarão é um animal temido que vive nas águas profundas, mas pode guardar um segredo para a humanidade. Ou melhor, em específico, um exemplar de 500 anos da Groenlândia. Ele pode ser a chave para combater doenças cardíacas e prolongar a vida humana.

Tubarão Groenlândia
Tubarão da Groenlândia pode ajudar a vida humana | Foto: Reprodução/University of Windsor

Cientistas confiam que o estudo sobre o metabolismo do “indestrutível” tubarão da Groenlândia, que nasceu em 1624, ajudará os humanos a vencerem as atuais barreiras de longevidade.

O animal foi visto pela primeira vez em 2022, no Caribe. Ele pode viver por séculos nas partes geladas do oceano Atlântico, do Canadá à Noruega. No entanto, sabe-se pouco sobre o tubarão mais velho do mundo.

Aliás, foi a Universidade de Copenhague, na Dinamarca, que descobriu a idade do tubarão. Essa espécie da Groenlândia tem aparência única, com olhos pequenos e focinho curto. Sua pele é cinza escura ou preta, coberta por pequenas escamas semelhantes a dentes.

Além disso, sabe-se que os predadores chegam a atingir sete metros e podem pesar mais de uma tonelada. Esses tubarões comem ursos polares e são raramente vistos, já que muitos vivem a 600 metros sob o gelo Ártico.

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Pesquisas experimentais com tubarão

De acordo com o “The Sun”, as pesquisas experimentais mostram que a atividade metabólica muscular pode ser importante para longevidade do tubarão da Groenlândia.

“Queremos entender quais adaptações eles têm que lhes permitem viver tanto. A maioria das espécies apresenta variação em seu metabolismo quando envelhecem. Os resultados apoiam a nossa hipótese de que o tubarão da Groenlândia não apresenta os mesmos sinais tradicionais de envelhecimento que outros animais”, afirmou o pesquisador Ewan Camplisson, estudante de doutorado na Universidade de Manchester, na Inglaterra.

Segundo Camplisson, estudando o tubarão da Groenlândia e seu coração, pode-se compreender melhor a saúde cardiovascular dos humanos.