Veja como estão os filhotes que nasceram no Dia da Onça-Pintada, em Foz do Iguaçu
As duas filhotes de onça-pintada (Panthera onca) nascidas no Refúgio Bela Vista da Itaipu, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, estão crescendo saudáveis. Elas nasceram em 29 de novembro, Dia Internacional da Onça-Pintada.
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As duas fêmeas são melânicas (veja explicação abaixo), como a mãe, Nena, e ainda não foram batizadas. O pai é o macho Valente, também integrante do plantel do Refúgio.
A última pesagem, realizada no dia 9 de janeiro, mostrou que a menor está com 4,588 kg e a maior, 4,684 kg. Quando nasceram, elas pesavam 908g e 980g. De acordo com o veterinário da instituição, Pedro Teles, o ganho de peso é um sinal de que o desenvolvimento delas está de acordo com o esperado. Os filhotes também já estão com todos os dentes e, em breve, devem começar a se alimentar de carne.
Como estão saudáveis e crescendo rápido, logo as oncinhas devem ser liberadas para ficar no espaço aberto, à vista do público. A expectativa é que isso ocorra até o final de janeiro. “Quando chegar a hora abriremos o acesso ao recinto de visitação, a Nena é quem decidirá o melhor momento de ir e chamar as suas filhotes. Mas o mais provável é que a curiosidade delas faça com que fujam da mãe para explorar as novidades do local, aí não tem mais volta, será uma brincadeira atrás da outra”, explica o veterinário.
O que são melânicas?
A onça-preta e onça-pintada são animais da mesma espécie. De acordo com a Oncafari.Org, análises genéticas comprovam que ambas são representantes de Panthera onca. No caso das onças, a coloração escura é causada por uma mutação genética que aumenta a quantidade de melanina, uma das proteínas responsáveis pela pigmentação da pele e dos pelos. Por isso, animais pretos são chamados de melânicos.
Essa característica não é exclusiva da Panthera onca, leopardos melânicos são os mais conhecidos pelo público e são chamados de panteras negras, nome que também é utilizado para se referir às onças-pretas.
Fofura
Por enquanto, as oncinhas estão no berçário, na companhia exclusiva da mãe. A equipe só interage no horário das refeições e evita qualquer contato com elas. “Por uma questão se segurança, o berçário é monitorado por câmeras 24h, então estamos sempre de olho na família”, explica Pedro.
O monitoramento é uma forma de os pesquisadores acompanharem uma fase importante do desenvolvimento dos felinos.