Viu um macaco pela UEL e não sabe o que fazer? Professora dá dicas para evitar ataques
A Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, tem o retorno presencial programado para o dia 24 de janeiro. Durante o período de aulas e atividades administrativas remotas, os mais de 30 macacos-prego que vivem pelo campus acostumaram-se a ocupar lugares onde não eram vistos. Com a volta, os animais e a comunidade universitária irão conviver novamente.
Os macacos são animais silvestres com comportamento selvagem. A relação deles com os estudantes e servidores tende a ser tranquila se a comunidade aprender a respeitar seus espaços. Para isso, a professora do Departamento de Biologia Animal e Vegetal do Centro de Ciências Biológicas (CCB) e coordenadora do Laboratório de Ecologia e Comportamento Animal (LECA), Ana Paula Vidotto Magnoni, dá algumas dicas:
Não alimente os macacos
A recomendação é que qualquer tipo de comida seja guardada na bolsa. Assim, os animais não conseguem ver o alimento e não avançam nas pessoas para pegá-los. Dessa forma, eles também não se criam o hábito de pedir.
A professora reitera que os macacos não passam fome uma vez que contam com mais de 100 tipos de alimentos disponíveis pelo campus, que abriga diversas espécies de árvores. Muitas vezes, no entanto, os animais encontram resto de comida no lixo ou “ganham” de pessoas, fazendo com que eles parem de procurar.
Se os macacos chegarem a avançar, a orientação é manter a calma e se afastar sem dar as costas para eles. Se for necessário, pode jogar o alimento na direção contrário para distraí-los.
Não sorria
Mostrar os dentes para os macacos é sinal de agressão e pode sugerir provocação.
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Não tirar fotos
Embora seja muito comum, não é recomendado tirar fotos dos animais. De acordo com a professora, o ato de apontar o celular pode ser confundido com o oferecimento de comida.
“Ter uma boa convivência com os primatas significa fazer parecer que não está se importando com o macaco.”
conclui Ana Paula.