A educação partilhada entre o Estado e a família ainda é a garantia de um futuro melhor.
Bom dia.
No último domingo, ocorreu em todo o país a primeira prova ou fase do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) que acontece desde 1998. A partir de 2009, o resultado do exame passou a ser utilizado como mecanismo de avaliação para o ensino superior, seja pelo acesso às universidades públicas ou para o sistema de avaliação de bolsistas nas universidades privadas.
Meu filho caçula de dois “meninos”, realizou a prova domingo e me disse que o tema da redação foi:
“Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.
Muitíssimo interessante e pertinente ao momento. Porque vivemos em pleno século XXI e “dói na alma” que existam muitos preconceitos e desigualdades, dentre elas, a de gênero que é motivo de conflitos, violência física e, principalmente, psicológica. Poderíamos afirmar que melhoramos muito nesse quesito, mas infelizmente, não é verdade.
Geralmente, a desigualdade de gênero é perpetrada por uma sociedade machista, sexista, misógina que oprime, agride e, muitas vezes, abusa de mulheres, crianças e idosos, ou seja, de todos aqueles que julgam serem “mais fracos”. Porém, mal sabem os agressores, quem é que são os verdadeiros fracos de espirito ou fracos e pobres de alma.
O ser humano precisa desenvolver muito a empatia e o amor fraterno. Vivemos num tempo que o trabalho se divide em duas etapas durante o dia, tanto para homens, quanto para os demais gêneros.
A primeira etapa, para muitos a mais importante, é o trabalho remunerado que gera a renda para a sobrevivência da família, pode ser fora ou dentro de casa. A segunda etapa, seria o trabalho doméstico e geralmente, não remunerado, salvo se contratarmos alguém profissional para execução. É aquele trabalho que precisa ser realizado por todos que partilham do mesmo teto, independente de gênero.
Portanto, fiquei feliz quando meu filho comentou sobre o tema e o que escreveu na redação. Essa é a parcela da educação que o Estado exerce, além do simples ensino curricular obrigatório, ratificar as crenças e os valores morais que o cidadão de bem prega e dá exemplos dentro de casa.
Aos cidadãos que não o fazem, saibam que suas crianças estão sendo estimuladas a refletirem sobre outros pontos de vistas, para pensarem mais sobre igualdade e equidade. Um dia, irão confrontar os pensamentos retrógrados e construir um mundo menos hostil para se viver. Assim esperamos.
Um dia com muita paz e luz a todos!