Doceiro que trabalhou na UFPR por mais de 50 anos morre e é homenageado por universidade
Morreu nesta segunda-feira (8), aos 95 anos, o doceiro José Alves Pereira, conhecido como São Baiano das Agrárias. Com seu carrinho de guloseimas, São Baiano trabalhou por 52 anos no Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Ele faleceu vítima de septicemia e insuficiência renal. O velório do doceiro foi realizado na Igreja Assembleia de Deus do Centro Cívico, em Curitiba. O corpo será cremado.
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A UFPR lamentou o falecimento do doceiro, que começou a trabalhar no Setor de Ciências Agrárias em 1967.
“Nesse tempo fez amigos e conquistou a simpatia de estudantes, professores e técnicos administrativos que atuam no local. Ele (que na verdade era cearense) foi homenageado em diversas formaturas ao longo desses anos, na maioria das vezes como “Amigo da Turma”. Ganhou também uma biografia, lançada pela editora Artesão de Memórias, intitulado “São Baiano das Agrárias – Memórias de José Alves Pereira”. O livro foi financiado com a ajuda de ex-alunos do Setor”,
publicou a universidade.
“Baiano também foi agraciado com o título de Engenheiro Agrônomo Honorário pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, em 2015. Baiano se aposentou em 2019, com direito a festa no Setor de Ciências Agrárias. Seu carrinho ficou na UFPR, como uma lembrança do “São Baiano das Agrárias”. A comunidade da UFPR presta sentimentos e solidariedade aos familiares, colegas e amigos neste momento difícil de dor”, postou a UFPR.
Veja na íntegra:
Na publicação, que teve milhares de interações, estudantes, professores e outros membros da comunidade estudantil lamentaram a morte de Baiano e deixaram mensagens de despedida.