Empresas podem funcionar normal no Carnaval. Festas e eventos estão proibidos

por Redação RIC.com.br
com informações da AEN e ACP
Publicado em 3 fev 2021, às 18h08. Atualizado às 18h10.

O governador Ratinho Júnior revogou o ponto facultativo no Executivo Estadual durante o Carnaval. Desta forma, todos os órgãos da administração pública estadual direta e indireta terão expediente normal nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Comércio e empresas em geral podem seguir a decisão do governador e optar por funcionar normalmente nestes dias também.

Além de revogar o ponto facultativo no Executivo Estadual durante o Carnaval, o Governo do Paraná suspendeu, em todo o território do Estado, festas ou eventos comemorativos de Carnaval. A suspensão inclui prévias carnavalescas e similares, sejam elas promovidas por entes públicos ou pela iniciativa privada.

O detalhamento da regra foi publicado no Decreto 6766, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. A norma também determina o reforço da fiscalização estadual em todos os municípios do Paraná, para garantir que eventos de Carnaval não sejam promovidos.

LITORAL

As sete cidades do Litoral também decidiram cancelar o ponto facultativo do Carnaval de 2021. A decisão foi tomada na primeira reunião do ano da Associação dos Municípios do Litoral do Paraná (Amlipa), realizada nesta quarta-feira (03). A Amlipa reúne os municípios de Paranaguá, Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná, Morretes, Antonina e Guaraqueçaba.

COMÉRCIO

A Associação Comercial do Paraná está sugerindo aos comerciantes de Curitiba que mantenham as portas abertas no período de Carnaval. De acordo com o presidente da entidade, “como não haverá festas e desfiles e com o cancelamento do ponto facultativo pelos governos estadual e municipal, justifica-se que o comércio possa funcionar normalmente nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro”. Apesar de o comércio, serviços e órgãos públicos tradicionalmente fecharem,  o Carnaval não está na lista de feriados nacionais.

Turmina reforça que se trata apenas de uma orientação, uma vez que a decisão será de cada empresa. “Abre-se assim, dependendo é claro da realidade de cada comércio, uma oportunidade de manter algum faturamento nessas datas em que praticamente tudo estaria fechado e a cidade vazia. Está mais do que provado que o comércio é um ambiente seguro, onde as normas de distanciamento e higienização são observadas com rigor. Manter a rotina normal da cidade é também uma forma de desestimular festas, eventos e viagens neste período tão crítico da pandemia”, finalizou.