Funcionários de terceirizadas da Copel entram em greve por tempo indeterminado
Empresa afirma que a paralisação nas terceirizadas não afeta os serviços de distribuição de energia e nem de manutenção das redes
Funcionários de empresas que prestam serviços à Copel entraram em greve, por tempo indeterminado, na manhã desta quinta-feira (8). A mobilização teve início em Curitiba, com um protesto em frente à sede da Copel no bairro Atuba. Os trabalhadores pedem uma reposição salarial acima da proposta pelo sindicato patronal. O movimento, no entanto, não deve afetar os serviços da empresa de energia elétrica.
Os funcionários das empresas terceirizadas da Copel cobram um aumento salarial, enquanto o sindicato patronal ofereceu apenas a reposição das perdas com a inflação. Diante do impasse, os eletricistas das terceirizadas decidiram pela paralisação das atividades até que as negociações sejam retomadas.
De acordo com Denilson Pestana, responsável do comando estadual de greve dos funcionários
terceirizados da Copel, o impasse entre os sindicatos que representam empresas e funcionários persiste há alguns meses.
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“Nós protocolamos agora no mês de abril, uma pauta de reinvidicações junto ao sindicato patronal, mas não conseguimos avançar nas negociações. A proposta dos patrões no primeiro momento foi apenas a [reposição da] inflação, com o congelamento do nosso vale compras. Na sequência, fizeram
algumas evoluções e tem uma proposta dos 5% de reajuste. No entanto, nossa reinvidcação é de 17,08%, e também discutir a questão das condições de trabalho, que são muito precárias nas prestadoras de serviços”, explica.
Mobilização dos grevistas acontece em todo o estado
Ele afirma ainda que novas manifestações dos grevistas devem ocorrer em todo o estado, com a mobilização dos trabalhadores nas maiores cidades.
“Nós temos 22 sindicatos que representam os trabalhadores da elétrica no Paraná. Nos estamos iniciando a nossa mobilização aqui em Curitiba, mas tem mobilização já preparada em Cascavel, em Londrina, em Guarapuava, então a tendência que essa greve possa se estender por todo o Paraná, se as nossas reinvindicações não forem atendidas”, complementa.
Procurada pela reportagem, a Copel afirmou que a greve dos funcionários das terceirizadas não afeta os serviços da empresa e muito menos a distribuição de energia elétrica.
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