Transporte escolar não poderá funcionar com capacidade máxima

por Carol Machado
da equipe de estágio sob supervisão de Guilherme Becker com informações da Prefeitura de Curitiba
Publicado em 28 jan 2021, às 07h56.

Com a volta às aulas presenciais, os operadores de transporte escolar de Curitiba terão que respeitar os protocolos sanitários da covid-19. A Urbanização de Curitiba (Urbs) determinou que as vans que transportam os estudantes tenham ocupação máxima de 70% e disponibilizem álcool gel. O uso de máscara é obrigatório.

As 140 mil crianças e estudantes da rede municipal de ensino de Curitiba iniciarão o ano letivo de 2021 no dia 18 de fevereiro em modelo híbrido – parte deles irá presencialmente para a unidade e os demais acompanharão os conteúdos por meio de videoaulas, como tem ocorrido desde abril devido à pandemia do novo coronavírus. A escolha do modelo caberá as famílias.

Pandemia

Durante o período de escolas fechadas, a Prefeitura de Curitiba adotou medidas para reduzir o impacto da pandemia no setor de transporte escolar.

Em 2020, as vistorias dos veículos do serviço de transporte escolar realizadas a partir do segundo semestre de 2019 foram aceitas para efetivação do cadastro junto à Urbs.

As novas vistorias começam no dia 25 de janeiro visando atender aos estudantes com segurança após o retorno das atividades escolares. O cronograma está disponível no site da Urbs.

Além da prorrogação do prazo de cadastramento e de renovação de vistoria dos veículos, a Prefeitura concedeu parcelamento da outorga e isenção de taxas de serviços realizados pelo Município.

De acordo a Urbs, há 914 vans cadastradas na cidade. Juntas, têm capacidade para transportar 24 mil alunos em todos os turnos. A Urbs controla o serviço, emite as licenças, fiscaliza o trabalho dos operadores.

O setor de transporte escolar na capital tem cerca de 218 empresas ativas. Metade desse número é formada por Microempreendedores Individuais (MEIs).