Dia das Bruxas: caça-fantasmas registram espírito em cemitério mal-assombrado; veja o vídeo
Em clima de Halloween, comemorado nesta segunda-feira (31), o RIC Mais partiu em uma aventura para acompanhar um grupo de caça-fantasmas em uma investigação sobrenatural.
Conhecido como “Os Legionários“, o grupo é composto por Antônio Carlos Domingas, seus três filhos e mais dois colegas. Eles trabalham com dispositivos que seriam capazes de detectar a presença de espíritos.
Conectados com o sobrenatural desde a infância, os integrantes viveram 14 anos em uma casa considerada mal assombrada. “Quem passava lá via pessoas, crianças na balança, nós escutamos muitos ruídos, gemidos e às vezes até falas”, disse Antônio.
Relatos assustadores
O grupo possui um canal no Youtube onde posta os vídeos das investigações sobrenaturais. É através das redes sociais que a equipe busca sugestões de locais mal-assombrados pelo Paraná.
Em um dos relatos recebidos, um inscrito do canal afirmava sobre supostas aparições à beira de uma estrada rural em Araucária.
Ainda segundo fontes ligadas ao grupo de investigadores do sobrenatural, algumas pessoas que passam em frente ao cemitério enxergam pessoas andando de branco, vultos e até vozes.
Cemitério abandonado
Após algumas conversas com o informante, o grupo e nossa equipe partiu até um cemitério jesuíta abandonado, no município de Distrito de Guajuvira, em Araucária, localizado há 42 quilômetros de Curitiba.
No final do século XIX, imigrantes europeus chegaram ao município, entre eles povos ucranianos. As primeiras famílias ucranianas estabeleceram-se na colônia Ipiranga a partir do ano de 1895 e ali muitas delas permanecem e conservam a cultura de seus antepassados.
A chegada
A chegada no cemitério abandonado aconteceu por volta das 20h30. O primeiro passo dos membros dos Legionários foi a preparação feita pelos membros, como: verificar as lanternas e conferir os equipamentos usados na tentativa de comunicação.
Apesar da pouca luz e dificuldade de locomoção no terreno, logo na entrada já foi possível ver diversos túmulos com inscrições em língua ucraniana. Apesar de alguns bastante vandalizados e covas abertas, o local ainda conserva alguns resquícios de lápides.
Ao andar pela mata, os equipamentos começaram a ser utilizados pelos investigadores. Entre eles um K2 (um detector magnético) e um Spirit-Box (aplicativo que capta a frequência de rádio). Veja as fotos:
Comunicação com os espíritos
Em certo ponto da floresta, o detector magnético acende as luzes, indicando uma presença sobrenatural. Ao ligar o spirit-box, os investigadores fazem várias perguntas como: “Quem está aqui no local?”, Qual a data de sua morte”.
De repente uma voz surge na caixa de som. Com dificuldades, é possível ouvir algumas palavras como: “Oi”, “Julho” e até o número”28″, enquanto diversos estralos e passos eram ouvidos em volta.
Para facilitar a comunicação, o grupo estabelece uma nova forma de conversa — através de ruídos na frequência de rádio. Dois significavam sim e três, a resposta era não.
Os sinais levam o grupo até dois túmulos próximos um do outro. Neste momento, nossa equipe se afastou para que eles realizassem os procedimentos religiosos.
Coincidências ou sobrenatural?
A discussão é bem comum quando o assunto é sobrenatural. No entanto, alguns acontecimentos chamaram atenção durante o acompanhamento dos investigadores.
A mudança brusca de temperatura e o vento forte foram os primeiros sinais “estranhos” ao entrar no cemitério”. Nas respostas, o “espírito” ainda citou uma possível data como julho de 1928.
Além disso, os sinais de frequência foram curiosos. Já que o aparelho sempre reproduzia a quantidade certa de ruídos para indicar a resposta negativa ou positiva, o que levou a equipe aos dois túmulos.